quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Os bons tempos do Rotaract, no Distrito 4670, acabaram?


Sei que é um questionamento polêmico, mas acho que este período de recesso pode ser útil para pensarmos sobre o assunto e tentarmos dar uma direção diferente para o Rotaract no nosso querido Distrito 4670.

Estou no limite da idade prevista para deixar o Rotaract, o que não me impede de continuar ajudando, mas fico preocupado com o legado que estamos deixando no Distrito 4670.

Não sei se é apenas um choque de gerações ou o Rotaract está passando por um momento ruim.

Choque de Gerações - Será um choque de gerações? Penso nisso por estar no programa desde 2006, e de lá para cá muita coisa mudou. E na minha opinião, a principal mudança são as pessoas que fazem o Rotaract no distrito. Com isso, o que para mim é um problema, talvez para a geração atual seja algo normal.

Momento Ruim - Será um momento ruim? Talvez a minha geração de rotaractianos falhou em preparar melhor os atuais líderes. E digo isso com um pesar maior, pois fui Representante Distrital e confesso ter tido dificuldades para colocar em prática tudo que o planejei.

Qual a solução?


Acredito que os rotaractianos precisam (R)encontrar o prazer de participar do programa, de planejar, executar e avaliar resultados de projetos que tragam retorno, tanto para a comunidade, quanto para o desenvolvimento pessoal e profissional dos rotaractianos.

Ter uma vida corrida não é desculpa para nada, desde o início da minha participação no Rotaract, assim como os companheiros de clube com os quais convivi/convivo, sempre tivemos várias atividades paralelas em nossas vidas pessoais e profissionais, e nada disso impediu de realizarmos grandes ações para a comunidade através do Rotaract.

Se cada clube estiver bem, produtivo e unido, o Distrito 4670 também estará.

PS. Não pretendo atingir ninguém, apontar erros, etc. Apenas quero incentivar uma análise sobre algo que eu e alguns outros rotaractianos percebemos, mas que poucos externam o que pensam. E também acho importante salientar que sempre achei que o Rotaract é um ambiente ideal para erramos e acertarmos, e assim aprendermos, logo, esta é uma ótima oportunidade para avaliarmos onde estamos errando e acertando.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cambará do Sul 2012

Este texto estava publicado originalmente em 07/08/12, em um Tumblr que eu possuo e que está sendo desativado, apenas formatei de uma maneira mais adequada para o blog, alterei as fotos e fiz algumas correções.


O passeio para Cambará do Sul veio em boa hora! Um lugar lindo em todas as estações. Mas, na minha opinião, montanhas combinam mais com o inverno.

Cambará significa em tupi-guarani "folha de casaca rugosa", que é no nome de uma árvore típica da região.¹

Dia 01
Saímos cedo de Osório, pegamos a BR 101, a Rota do Sol e a RS 020 para chegarmos a Cambará do Sul. O primeiro ponto de parada foi no Pórtico de boas vindas da cidade, simples, mas que já rende algumas fotos... Passamos pela frente da Casa do Turista², já dentro da cidade, mas estava fechado, acredito que por causa do horário. Então seguimos direto para o Parque Nacional da Serra Geral². No momento, estão asfaltando o trajeto até o parque, e quando estivemos lá, pelo menos metade do caminho estava asfaltado. Antes de viajar, muitas pessoas me alertaram para o estado das estradas que eu teria que pegar, então foi uma grata surpresa ter boa parte do caminho em boas condições.

Cânion Fortaleza.
O Parque Nacional da Serra Geral não tem estrutura nenhuma, e também por isso, o ingresso não é cobrado. Na entrada, funcionários anotam as quantidades de veículos e pessoas que entram no parque. Já dentro dele, andamos por estadas bem ruins, até chegar próximo ao Cânion Fortaleza. Deixamos o carro e fomos "desbravar" a natureza.

Voltamos para o centro de Cambará pela tarde, fomos no hotel, fazer check-in. Ficamos na Pousada Pôr do Sol, que é uma espécie de hotel pequeno, com mais de 20 quartos. Achei a estrutura muito boa, e as únicas reclamações que posso fazer são que a internet não chegava ao meu quarto e que o aquecimento do quarto é por calefação, e demorou bastante para aquecer. Almoçamos no Restaurante e Lancheria Regina, bem simples, barato, mas com comida de boa qualidade. Voltamos para o hotel para descansar, pois a manhã havia sido intensa. À noite, fomos procurar um lugar para jantar, dentro dos poucos lugares disponíveis, o mais atrativo foi a Galeteria O Casarão. Não é um restaurante barato, mas garante um noite marcante em Cambará do Sul. Tipicamente italiano, ficamos apenas no buffet e no vinho, produzido pelo próprio restaurante, o que já foi de bom tamanho, mas eles também oferecem rodízio de truta.

Dia 02

Cânion Itaimbezinho
No domingo, levantamos cedo, tomamos um ótimo café da manhã na pousada e partimos para o Parque Nacional de Aparados da Serra. Lá, seguimos primeiramente pela Trilha do Cotovelo, onde se tem uma vista de 70% do cânion, voltamos para comer algo e fizemos a Trilha do Vértice, que permite cerca de 30% de vista do cânion, que fica do lado oposto a outra trilha e tem vista para a Cascata das Andorinhas. O parque é bem mais estruturado que o da Serra Geral, dentro dele, as tem ruas asfaltadas, centro de informações, cercas e paradouros no entorno do Cânion. Uma pena que não há um lugar para almoçar, sendo assim, voltamos para Cambará mais uma vez e almoçamos novamente na Regina.

Carro abastecido, já estávamos nos preparando para sair da cidade, quando avistamos placas sobre o acesso a outros pontos turísticos, acabamos indo atrás do Lajeado das Margaridas. Pegamos uma estradinha de chão batido, horrível, andamos por vários morros, sem saber se estávamos na direção certa, sem uma viva alma no caminho... Mas chegamos lá. O Lajeado das Margaridas é um trecho do rio Camisas, cheio de pedras, na encosta de um morro. Na volta, vimos um logo-guará no caminho... Conhecer o Lajeado foi um passeio bacana, mas que acho que deve ser mais legal no verão.

Depois disso, retornamos para Osório, mais uma vez, pela Rota do Sol.

Parada ao longo da Rota do Sol.

Certamente este é um passeio que pode ser feito em um dia apenas, claro que é preciso pensar nas condições do clima e no cansaço que são as caminhadas, mas para quem não quer pagar diárias, basta um pouquinho de organização e espírito aventureiro!

Fontes e observações:
2. Verifique as datas e horários de visitação.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Um pouco sobre a EMATER-RS/ASCAR

Logotipo EMATER/RS e ASCAR
Entre o final de 2011 e início de 2012, participei da seleção publica para Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural - ASCAR, para o cargo de analista de sistemas. Eu não sabia exatamente no que eu estava me metendo, mas sabia que tinha relação com a EMATER, e que eu sabia ser um bom lugar para trabalhar, pois já conhecia uma pessoa que trabalha na instituição.

Enfim, fiz o "concurso", que na verdade é seleção pública, pois a EMATER é uma empresa mantida pela a ASCAR, que é uma empresa privada, filantrópica. Então a ASCAR, por conta da natureza privada, não pode realizar concursos e sim seleções públicas.

Tem toda uma história sobre a filantropia da ASCAR/EMATER, sobre o funcionamento jurídico entre as duas empresas, sobre como o Governo do Estado do Rio Grande do Sul contribui para o funcionamento da ASCAR e sobre como a ASCAR contribui com ações para o meio rural gaúcho.

Mas... Pulando esta parte, quero comentar sobre as vantagens de trabalhar para a ASCAR, pois já fui funcionário público, já trabalhei na iniciativa privada e agora estou em uma empresa que é um pouco dos dois. A grande vantagem que vejo é o fato da ASCAR proporcionar um emprego com características de cargos públicos, e mais agilidade no dia-a-dia do trabalho do que em órgãos públicos. É claro que a empresa tem que ter muita responsabilidade com os gastos, pois boa parte do dinheiro que mantém a ASCAR provém do governo, mas pelo menos o dinheiro é investido com a agilidade das empresas privadas. E é claro que a empresa presta contas de como gastou tudo o que recebeu.

Escritório Central, em Porto Alegre/RS.
Aprendendo sobre a história da ASCAR/EMATER, penso que a participação desta, é fundamental para a situação do cenário rural que vivemos hoje no RS, pois a empresa está presente na quase totalidade de cidades do estado, trabalhando na assistência técnica e social, para o público rural, pescadores, quilombolas e famílias de baixa renda.

O atual Governo do Estado tem investido muito na empresa, e nós temos que dar retorno para esta confiança.

Trabalho na área de informática, que é um meio para os fins da empresa. Hoje, nem mesmo o meio rural sobrevive sem que sistemas informatizados deem suporte para as atividades desenvolvidas no campo.

Em outros textos, quero comentar mais sobre o papel da informática na ASCAR, como ela chega até o seu público final e outras coisas interessantes sobre este ambiente de trabalho.

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Turismo - Garopaba, Santa Catarina, Brasil


Garopaba é uma das mais lindas praias que ficam no sul de Santa Catarina, logo, fica mais perto do Rio Grande do Sul e dos argentinos, ou seja, no verão é tomada por nós, gaúchos e pelos hermanos...



Trânsito - Uma coisa já é certa, os gaúchos que desejam deslocar-se para o litoral, no verão ou em datas festivas ou feriados, precisam pensar em alternativas de rotas e datas, pois as estradas não dão vasão para a quantidade de carros nestes períodos. Na Free Way, o caminho é de boa qualidade, são 3 pistas que aguentam até uns 85 carros por minuto, sem necessidade de paradas, mas com velocidade reduzida e muita atenção; Os problemas começam nas estradas seguintes, pois a Estrada do Mar (RS 389) e a BR 101 possuem menos pistas que a Free Way; A BR 101 estava esburacada em certos trechos no RS e em SC tem o grande problema da ponte em Laguna, que está em construção, mas que ainda levará mais alguns anos para ficar pronta. Enfim, pense em datas e rotas alternativas para fugir do congestionamento;

Hospedagem - Pela segundo ano, ficamos hospedados no Lobo Hotel - É um hotel simples, com cerca de 40 quartos; Fica a 70 metros do mar, boas acomodações; Dispõem de um bom café da manhã; Tem estacionamento, algumas vagas cobertas; Na minha opinião, eles poderiam evoluir muito mais, e aproveitar a grande vantagem da localização, mas parece que querem manter o jeito de empresa familiar e simples;


Restaurantes

  • Duna's Restaurante - Parece ser familiar, tem dois pisos, é na beira-mar; Boa comida, por buffet, à quilo, preço acessível; Recomendo para quem estiver perto da praia; Melhor vista do reveillon, também tinha o melhor preço da ceia, mas é preciso avaliar se vale à pena pagar mais de R$ 100,00, por pessoa, para um jantar e uma vista.
  • Bifão - Ótima comida, várias opções de bife, com acompanhamentos que são repostos conforme o cliente pede; No réveillon teve rodízio de bifes, por R$ 30,00; Ótimo atendimento; Fica quase em frente ao Lobo Hotel;
  • Padaria Empório dos Pães - Bem localizada, também serve lanches. Importante, nas duas vezes que fui lá, choveu logo em seguida, então, cuidado... :D
  • Barbarus Baguete Bar - Barzinho interessante, com opções de tábua de frios e baguetes; Preços razoáveis;
  • Pizzaria La Portenha - Pizzaria com ambiente mais requintado, preço um pouco salgado para quem está em família: rodízio por R$ 24,90 por pessoa; Bom atendimento, mas achei a distribuição das pizzas falha.

Praias e Lazer
Praia da Preguiça
  • Praia de Garopaba - Tem uma faixa de areia estreita, poucos vendedores (que chegam a ser chatos nas praias gaúchas), uma linda paisagem, águas claras e limpas;
  • Praia da Vigia - É apenas um pedacinho de areia entre morros, quase uma praia particular, vale a pena a visita (também vi referências à esta praia como Praia da Preguiça);
  • Praia do Silveira - Não tive oportunidade de conhecer;
  • Praia do Siriú - Apenas visitei, mas parece ser boa para surfar, mas fica longe da parte central de Garopaba;
  • Praia da Gaboa - Não cheguei a conhecer, quem sabe na próxima;
  • Praia da Ferrugem - Já vi tantas praias de SC que já estou em dúvida se já conheço ou não a Ferrugem, mas nesta viagem nós não passamos por lá, fica para a próxima;
  • Praia do Rosa - Bonita praia, mas quando está lotada é o caos!
  • Praia do Ouvidor - Não conheci, nós até íamos lá, mas no caminho era tanto carro na estrada que desistimos;
  • Cachoeira do Macacu - É um complexo de lar, com várias atividades, ao custo de R$ 15,00 por pessoa; Como estávamos apenas passeando e não queríamos passar o dia lá, acamos não entrando; Eles deviam ter um preço para quem quer só visitar e conhecer a cachoeira...

Mais sobre as praias de Garopaba neste link: http://www.garopaba.com.br/internas/praias.asp


Festas
  • Bali Hai Garopaba - Como faz parte de uma franquia, se você já foi em alguma outra unidade do Bali Hai, essa não deve ser muito diferente; Pelo menos nas que eu conheci, são todas muito semelhantes; Amplo estacionamento, boa infraestrutura, boa música e boas bandas; Acho os preços razoáveis; Na festa de réveillon  me chamou a atenção a forte presença de seguranças;

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É claro que Garopaba tem muito mais, eu quem sabe, em outro momento, melhoro as informações aqui, mas eu não queria deixar de dar as minhas dias e opiniões sobre esta linda cidade catarinense e, quem sabe, inspirar mais pessoas a conhece-la.